Lá e cá

Essa coisa de rotular as pessoas sempre me incomodou, principalmente na área profissional. Acho que esse sentimento aumentou depois de ter morado alguns anos em São Paulo, cidade onde se interessam mais pelo que você faz e do que por quem você é. Quando me perguntam o que eu estudei, respondo: jornalismo. Mas quando querem saber o que eu faço, eu já logo me certifico de que a pessoa tem tempo, pois a lista é extensa.

No mundo multifuncional em que vivemos, ter apenas uma profissão significa parar no tempo. Eu penso assim. Porém, existe uma linha bem tênue entre viver na superficialidade e se comprometer com as coisas certas. Saber administrar o tempo é o truque, e como cada um tem o seu, não existe passo a passo para aprender como fazer, infelizmente.

Nessa busca eterna em aprender como administrar o meu tempo, por exemplo, resolvi me livrar de todo e qualquer preconceito para testar coisas novas. Uma delas, entre muitas (acredite), foi dar pinta de modelo por três vezes aqui em NYC. A primeira para a Ash and Dans, uma marca de scarves fofíssima, a segunda para um artista contemporâneo chamado Peter Tunney, ao lado dos meninos do Jonas Brothers (se eu fosse fã da banda teen teria sido o dia mais feliz da minha vida, mas não foi o caso), e para a Botti São Paulo, da querida Bruna Botti.

Isso, somado ao trabalho que desenvolvo para a Jonathan LeVine Gallery, como já contei aqui, minhas colunas no Achados e no Belezinha, e um projeto pessoal (The Tripster Project, sigam no insta @tripsterproject) que está para sair do forno. Ufa!